Quanto cobrar por freelas de programação?

Empreendedorismo

Quanto cobrar por freelas de programação?

Luiz Duarte
Escrito por Luiz Duarte em 26/03/2024
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Frequentemente divulgo oportunidades de freelas nos grupos de alunos dos meus cursos. Muitos tem a capacidade técnica para conseguir tocar projetos de programação sozinhos, interagindo com os clientes e fazendo uma grana extra. Mas se tem uma dúvida que assola grande parte deles é justamente o quanto cobrar nesses freelas. Eu sempre passo uma série de dicas sempre que me perguntam, então a ideia com este artigo é justamente compilar essas dicas e compartilhar algumas experiências pessoais neste tópico. Obviamente não espero esgotar o tema e nem me posicionar c0mo autoridade no assunto, quero apenas é ajudar mesmo com dicas e ideias.

Se preferir, pode assistir ao vídeo abaixo ao invés de ler.

Mas antes de irmos direto ao assunto, que tal nivelarmos primeiro um ponto importante?

O que é um freela?

Sem querer oferecer uma definição universal ao assunto mas sim querendo trazer luz ao que EU considero um freela e cuja definição é importantíssima para você entender porque o racional dos tópicos seguintes fazem sentido pra mim, um freela é um trabalho informal (nem CLT nem PJ) onde você ganha uma grana para executar um serviço por um curto espaço de tempo.

No âmbito de dev, um freela de programação consiste em você criar uma pequena aplicação ou dar uma manutenção pontual em uma aplicação existente. O prazo de conclusão pode ser de algumas horas até algumas semanas, mas geralmente não mais que um mês. Freelas que levam muitas semanas (mais de um mês) não deveriam ser tratados de maneira informal pois o risco começa a ficar alto para ambas as partes. Talvez você chame esses projetos maiores de freela também, e está tudo certo, apenas não considere atividades maiores que um mês para o restante deste artigo (uma ideia neste caso é quebrar o projeto grande em vários freelas menores).

Freelas geralmente não são e não devem ser a atividade principal de um profissional. Eles podem ser úteis para complementar a renda, fazer um troco em um momento de desemprego ou servir como construção de portfólio. Tentar levar uma vida baseada em freelas é a receita para a insegurança financeira, ansiedade, insônia e até depressão, pois mesmos em situações onde você tenha clientes frequentes, a dependência integral do seu “ganha pão” em serviços informais pode te derrubar do dia para a noite em casos como doenças, crises econômicas e outras.

E por fim, freelas não costumam ser feitos em equipe (no máximo você interage com um designer que fez as telas), não possuem horário de trabalho definido (você faz nas suas horas vagas) e não possuem outras regras exceto aquelas acordadas entre dev e cliente. Isso inclui número de entregas, pagamento(s), tecnologias, formato dos entregáveis e mais.

Dito isso, se estiver buscando instruções do quanto cobrar em projetos maiores que um mês, como PJ, CLT ou o que seja, este artigo pode te dar ideias, mas definitivamente não é o foco dele.

Exemplos de Freelas

Para ajudar a clarificar o tópico anterior, vou dar alguns exemplos de freelas de programação que eu fiz, e com os quais fui refinando a forma que eu ensino a cobrar e que vou apresentar na sequência.

Site para grupo de escoteiros: um grupo de escoteiros da minha cidade (Anita Garibaldi) precisava de um site, o qual eu construí de maneira voluntária em umas duas semanas pois estava aprendendo como fazia isso e queria a experiência. Não ganhei nada com esse freela, exceto a experiência.

Site de Decoração: a dona de uma empresa de decoração de festas me contratou para fazer um site pra empresa dela, que eu fiz em menos de uma semana.

Site de Salão de Festas: um salão de festas da minha cidade me contratou para fazer um site para eles, que eu fiz em menos de uma semana. Foi indicação da cliente anterior.

Aplicativo Android para advogado: um advogado de SC me contratou para fazer um app Android que ajudasse a calcular o valor corrigido de processos baseado em indicadores de mercado (inflação, etc) e dados do processo. Fiz em uma semana, foi indicação de um colega de trabalho (o advogado era sogro dele).

Aplicativo Android para LG: esse freela era um app que tirava fotos e colocava uma moldura à escolha do usuário para compartilhar nas redes sociais, demonstrando a qualidade da câmera de um novo telefone da LG. Levei cerca de uma semana trabalhando enquanto a agência de publicidade que me contratou cuidava das artes e restante da campanha.

Aplicativo Android para Embelleze: esse freela era um app de uma campanha da marca Embelleze. Fui contratado para fazer o app conforme design criado pela agência de publicidade e terminei em cerca de uma semana.

Aplicativo Android para Renault: esse freela era um app de quiz para um evento da Renault que aconteceu no Paraná, junto a uma faculdade local. Novamente a mesma agência de antes me entregou todo layout e eu transformei em um app, desta vez para tablets que seriam usados no evento.

Aplicativo Android para Ford: esse freela era um app de quiz para o Salão do Automóvel em São Paulo, mais especificamente o estande da Ford. Mesma agência de antes, fiz em cerca de uma semana.

Mecanismo de busca de notícias: esse freela era um webcrawler de notícias do setor de construção civil e um mecanismo de busca que entregava uma API para ser consumida por um plugin WordPress que eu também construí e que seria usado por outra pessoa para montar o frontend. O processo completo de construção levou algumas semanas, pois eram três partes e algumas pessoas envolvidas, em frentes diferentes.

Aplicação de Rastreamento de Dados de Empresas: esse freela era um webcrawler de diversas informações sobre empresas que estavam na Internet (tinham domínio registrado) incluindo redes sociais, ranking em plataformas como Alexa, listas amarelas e outras. Trabalhei algumas semanas nesse freela mas o cliente acabou não querendo levar para frente (obviamente recebi pelo que trabalhei).

Leitura e consolidação de arquivos: esse freela foi para uma financeira de Porto Alegre que tinha diversas fontes de dados de leads em diversos formatos (TXT, PDF, Excel, etc). Eu precisava criar um robô que lê-se todos eles e consolidasse em uma única base para eles. Levou uns 15 dias para ser feito.

App Windows para monitoramento de emails:  esse freela foi para uma empresa de hospedagem que queria um app Windows integrado ao seu webmail para uso dos seus clientes, coisa de uma semana para fazer.

Certamente tiveram outros, mas esses são os mais relevantes que consegui lembrar no momento e que exemplificam o que considero um freela, para o propósito desse artigo.

O quanto cobrar por um freela?

A fórmula para cobrar por um freela não é algo muito complicado, mas os seus elementos  podem ser. Para saber o quanto cobrar por um freela de programação você deve aplicar a fórmula abaixo:

F = V * H

Onde F é o valor do freela, V é o seu valor/hora e H é o número total de horas necessário para a execução do mesmo. Assim, o passo para se chegar no valor final é:

  • descobrir qual o seu valor/hora;
  • descobrir quantas horas o freela vai levar;
  • multiplicar um pelo outro;

Parece simples, não? E de fato começa muito simples no primeiro item, complica pra caramba no segundo e depois fica extremamente simples no último novamente.

Mas antes de entrarmos em cada um dos três itens, é importante entender que cobrar por um serviço é um misto de ciência com arte. Não existe uma resposta universal à pergunta “quanto cobrar por um freela” pois as realidades das pessoas são diferentes, a realidade dos freelas é diferente, etc. Um mesmo freela feito por mim pode custar dezenas de milhares de R$ enquanto que feito por outra pessoa pode custar apenas alguns milhares. Nem vou entrar no mérito de diferença de qualidade, mas sim atentar para outras características que influenciam no preço final:

  • garantia/suporte após a entrega;
  • custo de oportunidade do cliente;
  • capacidade financeira do cliente;
  • localização geográfica;
  • necessidade da grana pelo freelancer;
  • raridade das skills necessárias;

Entre outros. Dito isso, vamos entrar no primeiro item da fórmula.

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Quanto vale a sua hora de trabalho?

Se hoje você está empregado como programador você sabe a resposta para essa pergunta pois seu salário lhe diz isso, certo? Eu ainda recomendaria colocar ao menos 50% de margem no seu salário já que terá de trabalhar como se fossem “horas extras”. Nesse caso extremamente simples, o cálculo fica:

V = (S + M) / 160

Ou seja, seu valor-hora (V) é a soma do salário (S) + margem de lucro (M) dividido pela carga horária, onde 160 é a mais comum, mas ajuste de acordo. Assim, se hoje você ganha R$5 mil como dev, eu recomendaria pelo menos R$46,87 (5k + 2.5k / 160) no seu valor-hora para freelas. Eu vou falar mais sobre esta margem logo abaixo, então siga o fio mesmo que já tenha descoberto um valor hora.

Se você não trabalha como programador você pode usar esta mesma fórmula se achar interessante ou então criar seu valor-hora baseado no seu custo mensal + margem:

V = (C + M) / 160

Onde o valor-hora (V) é o resultado da soma do seu custo de vida mensal (C) mais a sua margem de lucro (M) dividido por 160h de trabalho, que é a jornada mais comum no mercado de trabalho.

O seu custo de vida mensal é a soma das suas contas fixas mensais (aluguel, água, luz, etc) e as programadas anuais (1/12 do seguro, IPVA, etc). Como ninguém quer viver apenas pagando conta, recomendo adicionar uma margem de lucro (M) no seu valor mensal, seja para lazer, investimentos ou qualquer que seja o seu objetivo financeiro com os freelas.

Caso esteja desempregado e os freelas sejam sua única fontes de renda, além de apertar seu custo mensal cancelando os supérfluos, pode ser interessante zerar sua margem par garantir um valor/hora atraente para seus clientes fecharem com você. Agora se felizmente não for esse o caso, essa margem é justamente o elemento subjetivo que mencionei antes: ela pode aumentar conforme a demanda de freelas, ela pode diminuir conforme seu interesse em fechar o negócio, ela pode aumentar se você for um especialista no assunto ou ela pode diminuir se você estiver querendo apenas a experiência do freela para colocar em seu portfólio. Algo que eu sempre fazia por exemplo era cobrar mais quando trabalhava para empresas do Sudeste ou quando eram grandes clientes, já que eu sabia que havia verba para isso.

Um ponto de atenção aqui é não diminuir o coeficiente de tempo de 160h no mês, mas opcionalmente pode aumentar se pretende fazer longas jornadas. Isso porque esse número não quer dizer que você vai fazer freelas o mês inteiro, 8h todos os dias úteis, mas sim é para ajudar a transformar o valor mensal total em um valor/hora, facilitando o cálculo posterior que teremos de fazer na última etapa do nosso cálculo de quanto cobrar por freela.

Um exemplo hipotético:

Luizinho tem um custo de vida mensal de R$2 mil quando soma suas contas fixas e outros gastos ordinários. Como ele está empregado em outra área, os freelas de dev são apenas um complemento de renda que tomam seu tempo livre, então ele quer ser recompensado por isso, colocando uma margem de 50%  no custo mensal, como se fosse “hora extra”, dando um total de R$18,75/h em seus freelas.

Outro exemplo hipotético:

Mariazinha tem um custo de vida mensal de R$3 mil. Como ela está empregada em uma grande empresa e é programadora de uma tecnologia rara, com alta demanda atualmente, ela vai dobrar a sua margem (+100%), fazendo freelas por R$37,50/h. Ela poderia cobrar até mais, já que ganha bem na empresa, mas quer aumentar seu portfólio e o cliente é pequeno, então acha esse um valor justo.

E por fim:

Pedrinho tem um custo de vida de R$4.500 e infelizmente ficou desempregado. Além de pensar em como reduzir esse custo mensal para não passar tanto aperto, ele vai fazer freelas enquanto busca um novo emprego com foco total em apenas pagar as contas, ou seja, margem 0u R$28,12/h. Não é a primeira vez que ele zera a sua margem nos freelas, ele já fez isso no passado para fechar uns projetos que lhe interessavam as tecnologias pois teria margem para aprendê-las e colocar no currículo.

Assim, espero que neste ponto você tenha descoberto o seu valor hora e recomendo que você guarde ele para si, não torne público, para que possa ajustá-lo a cada cliente. Jamais entregue essa informação antes de conhecer o projeto, o cliente, etc. No final das contas, não importa se o valor está alto ou baixo, ele tem de estar confortável para você e sua realidade atual e você só vai ter certeza se acertou ou errou no valor mais pra frente, com experiência.

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Quantas horas o freela vai levar?

A segunda variável da fórmula é de longe a mais complicada. Isso porque estimar software é algo extremamente complexo e porque não dizer controverso. Muitos especialistas afirmam por exemplo que não se deve estimar software pois é algo muito impreciso e eu entendo o ponto deles (embora não concorde totalmente). Mas diferente de um emprego tradicional em que você recebe um salário para cada 30 dias trabalhados e não tem um contrato definido para quando irá embora da empresa, em um freela o cliente NÃO vai fechar com você se não souber de antemão quanto ele irá gastar e quando terá o software pr0nto.

Por esse e por outros motivos que aprender e refinar suas habilidades com estimativa de software é algo vital para de fato ganhar algum dinheiro com freelas. Csso contrário, a possibilidade de estar trabalhando “de graça” mesmo com um valor-hora alto, será um risco alto sempre. Então, sendo mais prático, o que você pode fazer para estimar o número de horas que o freela vai levar?

Comece pela análise de requisitos e monte um backlog de trabalho. Você terá de levantar o máximo de informações possível sobre o freela como telas, funcionalidades de cada uma e também requisitos não-funcionais (infra, segurança, etc). Tudo isso da perspectiva do cliente. Tome nota de tudo que conversarem, geralmente uma reunião é o suficiente, com algumas dúvidas por mensagens mais tarde, quando estiver na segunda etapa.

Depois, pegue cada requisito e tente entender, do seu ponto de vista técnico, o que será necessário programar. Isso se tornará mais fácil e natural com o passar do tempo, principalmente se fizer freelas “repetidos” (repare na minha lista de freelas que fiz vários sites e apps Android). Vá “expandindo” cada item conversado com o cliente com detalhes técnicos e tire as dúvidas com ele ao longo do processo via mensagens. Adicione acima da lista um item “análise” para que seja pago também por esse processo inicial.

Antes de chegar na estimativa em si, é importante mapear os principais riscos técnicos e como você pretende mitigá-los, colocando itens para isso também. Por exemplo, imagine que o freela inclui se integrar com uma API que possui um método de autenticação que você nunca viu (isso é comum em bancos). Isso é um risco pois você não tem como estimar algo que não faz ideia de como fazer, certo? Nesse caso, para cada item de risco, você tem três alternativas:

  • estima a mais e assume o risco (quando ele é baixo isso funciona bem);
  • estima a mais e inclui um item de experimento no backlog (também chamado de Spike, PoC ou Prova de Conceito) com estimativa própria (quando o risco é médio;
  • quando o risco é alto, faça uma PoC ainda na fase de análise, para diminuir o risco para médio ou baixo;

Jamais assuma riscos altos pois como freelas são curtos e informais, o prejuízo é quase certo se algo sair muito diferente do planejado, o que irá gerar frustração para você e para o cliente. Cada caso é um caso, mas jamais podemos ter certeza que o cliente será compreensível ou racional.

A próxima etapa consiste na mais complexa de todas: para cada item do seu backlog refinado, você deve estimar o tempo de desenvolvimento. Aqui a dica é usar alguma granularidade mais alta de tempo do que minutos ou mesmo horas. Eu particularmente gostava de usar “turno de trabalho”, que basicamente significavam blocos de 3-4h. Assim, se fazer um CRUD fosse levar 2h30 ou 3h15, eu chamava isso de um turno. Se sobrasse tempo durante a execução, eu adiantava tarefas ou refatorava as já finalizadas. Se faltasse tempo, eu tentava compensar na próxima, simples assim.

Mas e quando o requisito não cabia em um turno? Então ele seria considerado como um dia (6-8h), mas eu evitava isso, procurava “quebrar” os requisitos para que não ficassem maiores que um turno. E se ficasse maior que um dia eu era obrigado a quebrar em requisitos menores, pois o risco de tamanha imprecisão para um freela não pode ser tão alto.

Outro risco inerente à esta análise feita sem experiência prévia são as atividades ocultas como setups de tecnologias, testes e correções de bugs. Inclua tudo isso ou verá seu lucro ser drenado com atividades não estimadas. Da mesma forma, se seu cliente deseja deploy, suporte e manutenção após a entrega, inclua um esforço genérico de horas para isso, como um opcional (novamente, não use granularidade muito baixa, mas sim turnos ou dias).

Finalizado esse processo (inclua as horas dele no item de análise), em tese somar a estimativa de todos itens e chegará no valor total de horas, certo? Quase.

Acontece que a estimativa individual não contempla a junção dos itens e os testes gerais, correções finais, etc. Então é natural ter de adicionar mais uma camada de horas adicionais de trabalho para finalizar o todo. Esse número varia conforme a complexidade e tamanho do freela, sendo que eu costumava adicionar cerca de 20-25%. Ou seja, se o freela for de uma semana, eu desenvolvo os itens de segunda à quinta e na sexta tenho de juntar, testar e corrigir eventuais falhas que surgirem após a junção. Aí sim você terá algo mais próximo da realidade.

E não se esqueça: somente a experiência vai te trazer uma real noção do tempo que VOCÊ executando as atividades do SEU freela levará.

Finalizando

Agora que você tem o seu valor-hora e a quantidade de horas do freela, basta multiplicar um pelo outro e chegar no valor, conforme fórmula que havia passado anteriormente e que reproduzo novamente abaixo.

F = V * H

É importante destacar que você não precisa detalhar o cálculo para seu cliente, a menos que esse seja o combinado entre vocês. Isso porque se o projeto tem escopo e valores fechados previamente, não há porque ele saber quantas horas vai levar ou qual seu valor hora, mas sim QUANDO você vai entregar e por QUANTO. A única situação em que você deve abrir os detalhes da cobrança é caso esteja sendo contratado em regime de horas (body shop ou outsourcing), mas neste caso nem consideraria mais um freela, dentro da linha de raciocínio original do artigo.

Para finalizar, algumas considerações finais para que não caia em algumas armadilhas comuns de quem faz ou pretende fazer freelas:

  • projeto grande é roubada vender com preço fixo ou tratar como freela, quanto mais nos afastamos do presente, maior a imprecisão nas estimativas;
  • se optar por vender horas e não o freela inteiro, não venda hora avulsa, mas sim pacote de horas (x horas/mês ou /semana);
  • comunique-se o tempo todo, mostre o progresso e discuta sobre mudanças e perigos;
  • identifique possíveis riscos técnicos e faça provas de conceito o quanto antes;
  • as cifras começaram a ficar maiores? Faça um contrato e assine digitalmente online (não precisa de cartório, é de graça);
  • só faça “parcerias” e “sociedades” com quem você já conhece pessoalmente (e olhe lá). Parcerias com desconhecidos da Internet são furada;
  • cliente quer mudar escopo do freela com ele em andamento? Recalcule, cobre a reanálise e combine com ele a diferença;
  • decisões técnicas devem ser suas, assim como a responsabilidade pela entrega. Não deixe um cliente leigo decidir só porque ouviu falar que A é melhor que B, ou que com C ia ficar top;

Diante de tudo isso talvez você fique na dúvida se freela realmente vale a pena para você. O vídeo abaixo pode te ajudar com essa dúvida.

E por hoje é isso, até a próxima!

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